Siddhartha, de Hermann Hesse
vanita
Escrito pelo Nobel alemão Hermann Hesse, Siddhartha é um pequeno livro apresentado como um poema indiano. Talvez conto fosse uma melhor classificação. Este livro fazia parte da minha lista de livros-que-tenho-mesmo-de-ler há muitos anos e, agora que já o li, acredito que o devia ter feito quando era mais nova. Trata-se de uma história aparentemente simples, contada em pequenas frases, cheias de significado. Através da personagem que dá nome ao livro, Siddhartha leva-nos a percorrer várias fases do crescimento humano, tendo por base muito do que o autor apreendeu numa pequena viagem à Índia. O que há para não gostar? Nada e tudo. O crescimento humano é único e exclusivo. Cada homem tem de trilhar o seu próprio caminho e cometer erros há muito identificados pelos que o precedem para empreender uma evolução espiritual e de personalidade. Esta lição está bem patente neste livro. No entanto, os ensinamentos soam de forma impositiva, o que me desagradou, embora admita que seja defeito de leitura meu. Talvez esteja numa fase arrogante do meu desenvolvimento como ser humano, ou então, talvez esta não fosse a altura ideal para me render à história de Hermann Hesse. Talvez noutra fase da minha vida. Até Siddhartha teve os seus momentos de recusa e abandono.