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caixa dos segredos

Bocados de mim embrulhados em palavras encharcadas de emoções. Um demónio à solta, num turbilhão de sensações. Uma menina traída pelas boas intenções.

23
Nov14

The Hunging Tree - A história


vanita

O momento em que Jennifer Lawrence canta The Hunging Tree no filme "Os Jogos da Fome - A Revolta, Parte 1" é um dos mais bonitos em toda a história. Pelo menos para mim. Por isso mesmo, resolvi investigar mais sobre esta canção. E descobri pormenores giros para partilhar.

  • Na história de Suzanne Collins, The Hunging Tree é uma música que o pai de Katniss lhe ensina quando ela ainda era criança, mas que a mãe a proíbe de voltar a cantar. Na altura, Katniss pensava que se tratava de uma canção romântica, de um rapaz a marcar encontro com a sua amada, e só anos mais tarde percebe que se trata de um apelo de um homem que foi enforcado para que a sua namorada se junte a ele, eternamente.
  • The Hunging Tree não é uma canção original criada para a saga "Os Jogos da Fome". Trata-se da banda sonora de um Western com o mesmo nome, protagonizado por Gary Cooper, em 1959. A canção foi nomeada para os Óscares nesse mesmo ano.
  • Curiosamente, ou não, o filme The Hunging Tree é baseado numa história verídica que se passou nas minas de Montana, nos Estados Unidos. O pai de Katniss Everdeen morreu soterrado num acidente nas minas do Distrito 12, em Panem, palco de toda a acção na saga.
  • A música de The Hunging Tree foi composta por Max Steiner, considerado o "pai das músicas para filmes" e um dos melhores compositores de Hollywood. No seu curriculum, entre muitas outras, incluem-se as bandas sonoras de "E Tudo o Vento Levou", "Casablanca" e "King Kong".
  • Mack David e Jerry Livingston tiveram a responsabilidade de escrever a música de The Hunging Tree, originalmente cantada no filme que lhe dá nome por um dos mais famosos cantores de country daquele tempo, Marty Robbins.

Deixo o vídeo onde podem avaliar a performance de Jennifer Lawrence.

 

 

 

 

22
Nov14

Cinco razões para ir ver "Os Jogos da Fome" mesmo que seja adulto e queira ser levado a sério


vanita

Estreou esta semana o terceiro filme da saga Os Jogos da Fome, o penúltimo da adaptação ao cinema da trilogia de Suzanne Collins. À parte o quesito de a indústria cinematográfica insistir nesta "técnica" de rentabilizar os fenómenos de bilheteira dividindo os últimos livros das sagas Young Adult em dois filmes, há razões que podem contar no momento de decidir se vale ou não a pena ver um filme que é - temos de admitir - de transição. Não há como esconder, a verdadeira acção acontece no próximo filme. Então, de que vale sair de casa para assistir a um filme de crianças? É para isso que vos deixo aqui estas cinco razões. E sim, já vi o filme. Numa sala de cinema.

  1. Philip Seymour Hoffman. Voltar a confirmar o talento do actor falecido em Fevereiro é mais do que razão para ver o que aconteceu a Katniss Everdeen e Peeta Mellark depois dos últimos Jogos da Fome. Foi a sua última personagem e é, de longe, a melhor da saga.
  2. Juliane Moore. Não é o melhor papel da actriz, mas é uma figura de peso que confere alguma qualidade ao elenco do filme, na pele de Alma Coin, uma personagem nova que trará significativos desenvolvimentos à história no próximo filme. Assim já não fica embaraçado quando disser aos amigos que foi ao cinema ver o filme do momento.
  3. Apesar de ser um filme de transição, Os Jogos da Fome - A Revolta, Parte 1 pode servir de base para muitas aulas de Ciência Política. Chocado? Veja o filme e depois falamos sobre revoltas sociais e políticas, marxismo, propaganda e estratégias políticas. Falamos do povo e do seu papel face ao poder de quem está ao comando das revoluções. 
  4. Jennifer Lawrence e Liam Hemsworth. Ela é a coqueluche de Hollywood no momento e ele é irmão do homem que esta semana foi considerado o mais sexy do mundo. Se ele faz jus aos genes da família, logo um bálsamo para a vista, há quem garanta que é impossível olhar para ela e não visualizar as fotos que lhe foram criminosamente roubadas e divulgadas para quem as quisesse ver. Duvido que seja uma razão adulta para ver o filme, mas acredito que pode pesar na decisão de alguns.
  5. Jennifer Lawrence canta. E que bonito que é ouvi-la durante quase três minutos a dar voz a uma canção que tem tanto de revolta como de objecto de análise acerca da subversão dos povos. Queriam motivos não-adolescentes para ir ao cinema? Este momento vale o bilhete.  

Não chega? Deixem-se de coisas, vão-se divertir. Como adolescentes. Sabe tão bem.

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