Esse grande filho da puta
vanita
Estupidamente, quase sem nos apercebermos, baixamos guarda e acreditamos que o cancro não precisa de ser uma sentença de morte, talvez um dia o possamos encarar como uma doença crónica. Respiramos um pouco nesse alívio momentâneo que dois ou três casos de "sucesso" conferem. Ficamos esquecidos e cai-nos o mundo ao chão quando a realidade nos lembra da ilusão que construímos. O cancro é mortal, uma doença com enorme probabilidade de ser fatal. E atinge-nos com brutalidade: levou mais um. Adeus, Zé Paulo. O teu "miúda" continua a soar-me na cabeça, como se ainda cá estivesses...