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caixa dos segredos

Bocados de mim embrulhados em palavras encharcadas de emoções. Um demónio à solta, num turbilhão de sensações. Uma menina traída pelas boas intenções.

18
Nov20

Estou cansada de pessoas


vanita

Porque eu fiz, eu pensei, eu acreditei, eu lutei. Se não fosse eu, as minhas ideias e as minhas opções. As minhas circunstâncias. Estou cansada de tanto ego, de tanta gente única e insubstituível. Pobre de que nunca é apenas eu, pobre de quem, de certeza, não pensa, não acredita nem luta. Que vidas vazias devem ter esses pobres sem ideias, nem convicções. Gente que não se destaqua pela sua individualidade ofuscante. Como é limitada a vida de quem a vê apenas pelo prisma do próprio umbigo. E são tantos que chegam a lançar a dúvida nos que vêem para lá do seu pequeno mundo.

06
Nov20

É possível crescer sem cortar amarras?


vanita

Um dos grandes mistérios desta vida é o elo que nos liga aos outros seres humanos. Não faltam justificações e teorias, umas mais elaboradas que outras, para tentar explicar a linha invisível que junta duas pessoas seja pela cumplicidade, amizade ou amor. Dizem que acontece em poucos segundos mas também é sabido que as relações são voláteis e não estanques. Evoluem tal como todos os seres humanos, que crescem ao sabor do que vão vivendo. E se a conquista ou descoberta de novos laços nos enche de amor-próprio e alegria por nos sentirmos compreendidos e acolhidos, a quebra dessas ligações pode ser motivo de angústia, mesmo quando entendemos que as mesmas deixam de fazer sentido. Perder um elo de ligação pode ser encarado como uma derrota pessoal, como o reconhecimento de que, algures no nosso percurso, algo que era real e verdadeiro foi traído. Também pode ser sinal de uma mudança benéfica que, inevitavelmente, deixa destroços no caminho. Idealmente, é apenas disso que se trata, ainda que, dependendo do grau de ligação que se desfaz, a dúvida não deixe de nos atormentar. Poderia ter sido diferente? 

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