Um livro, uma série e um programa de televisão
vanita
O tempo é o que fazemos com ele e, se nem sempre chega para tudo o que queremos, há que aproveitar o possível para o usar da melhor forma. Em 2017 vi muitas séries, li muito menos do que gostaria e tive quase sempre a televisão desligada. Em resumo deixo um livro, uma série e um programa de televisão que valeram mesmo a pena:
LIVRO: “Pedro Páramo”, de Juan Rulfo. Em boa hora surge a reedição deste fabuloso romance. Andava há tanto tempo no seu encalço, mas apenas existiam edições brasileiras, a que nunca consegui deitar mão. Se apenas pudesse escolher um livro para ler, este seria a melhor das opções. Se ainda não leram, leiam.
SÉRIE: Foi dos anos em que acompanhei mais séries, quase todas no Netflix, mas vi poucas novidades, tendo-me ficado pelas novas temporadas das que já sigo. Podia destacar o “This is Us”, uma das melhores descobertas do ano, mas tenho que falar no “The Crown”, que acompanha a família real inglesa. Já devorei as duas temporadas e, só por causa disso, ando a ver um documentário sobre os Windsor. É realmente um tema fascinante e, numa altura em que há tanta informação mas se dedica tão pouco tempo ao conhecimento, nada como uma série histórica que nos estimula a saber mais sobre o mundo que nos rodeia.
PROGRAMA DE TV: Já aqui tinha dito que a costura é o meu novo hobbie. Nem de propósito, a RTP estreou um concurso para costureiros amadores, que se tornou no meu vicio dos últimos tempos. Ao sábado à noite assisto religiosamente ao “Cosido à Mão” e estou cada vez mais fã. Apesar de me faltar a paciência para o género talent show, este em particular, enche-me as medidas com instrução e animação na conta certa. Se gostam de costura e ainda não conhecem, espreitem. Vão adorar.