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caixa dos segredos

Bocados de mim embrulhados em palavras encharcadas de emoções. Um demónio à solta, num turbilhão de sensações. Uma menina traída pelas boas intenções.

23
Set16

A boa vida no sofá


vanita

Comecei antes da chegada no Netflix a Portugal, mas desde então, não tenho parado. Primeiro, ao ritmo de um episódio por dia, vi e série toda do Friends. Nunca a tinha visto na totalidade e há muito que estava na minha bucket list. A SIC Mulher começou a emitir diariamente e, pronto, menos um item na minha lista. Apanhei-lhe o gosto. Seguiu-se Gilmore Girls. Há anos que queria ver todos os episódios, do início ao fim, sem perder o fio à meada. Estes vi inúmeras vezes à hora de almoço, enquanto comia a marmita que levava de casa. Óptima solução para criar melhores hábitos de alimentação, a propósito. Não estou a incluir o Game of Thrones, Under the Dome e Arrow, que sempre vi a meias com o meu namorado. Mesmo que, muitas vezes, cada um visse o seu episódio sozinho, no seu tempo livre. Vi sozinha a série Forever. Adorei mas, claro, não foi renovada. Nisto, mais uma na lista dos must-do: A Teoria do Big Bang. Gostei mesmo e ainda me falta ver as duas últimas temporadas. Sou, para sempre, fã do Sheldon Cooper. Pelo meio, vi a primeira temporada de Younger. Devorei o Downtown Abbey e desespero pelas duas últimas temporadas, embora me pareça que já vi o melhor desta série. Embasbaquei com a primeira temporada de Unbreakable Kimmy. Não cheguei ao segundo episódio da segunda temporada e já desisti. O mesmo não posso dizer de Grace & Frankie, a melhor descoberta do Netflix até agora. Ui, e como falar do Netflix sem falar de Narcos? Brutal. Foi a primeira que vimos juntos e valeu tanto a pena. A série perde metade do gás na segunda temporada mas estou confiante que ainda tem espaço para brilhar muito nas próximas. Nisto da acção também tenho de referir o The Last Kingdom, a série dos Vikings. Não sabem do que estou a falar? É para ir já procurar, que esta não tem tanta fama mas também vale muito a pena. Ah, mas a melhor corrida foi a antepenúltima. Vi todos os episódios das dez temporadas de How I Met Your Mother. Cheguei tarde, mas cheguei e delirei. E sim, como todos vocês, odiei o final e estou em negação. Vejo muitas vezes a vida pelo prisma do Barney, sabendo que no fundo sou um Ted Mosby como qualquer um de nós. Por fim, dediquei um fim-de-semana à série Stranger Things. Mais uma que pode perder com o hype mas que ainda está com as fichas todas em cima da mesa. Fiquem atentos. Este é, para já e com algumas lacunas, o resumo de um ano de Netflix. Confirma-se: já raramente ligo a televisão. Daqui a um ano voltamos a falar.

Adenda: Esqueci-me de referir o Love. Mais uma muito boa para procurarem no Netflix. Vem aí a segunda temporada e essa merece binge watching.

22
Set16

A praga das mochilas


vanita

O regresso das mochilas é fantástico mas, meus amores, as mochilas ocupam espaço. Sim, por estranho que pareça, quando usam uma mochila o vosso corpo ocupa muito mais espaço. E isto, que parece óbvio, serve para quê? Para vos alertar. Depois de várias cacetadas e empurrões no metro, há que dar voz à indignação. Quando entram nos transportes públicos, tirem as mochilas das costas ou, no mínimo, lembrem-se de que, de cada vez que se mexem, estão a abalroar metade das pessoas ao vosso lado. Um pouco de atenção e tudo corre bem.

19
Set16

Giras como tudo!


vanita

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Há que dizê-lo com toda a frontalidade que me é possível. Os dois vestidos mais giros na passadeira dos Emmys de ontem são os das miúdas. Da miúda do Stranger Things e da mai'nova do Game of Thrones. Fashionistas, crucifiquem-me! 

 

15
Set16

Estamos sempre tão fora


vanita

Tal como agora se começa, finalmente, a questionar a ditadura dos saltos altos como ícones de beleza feminina - sim, é uma realidade, daqui a cinco anos chega à parvónia - também devíamos usar os neurónios para perceber o quão parvo é criar-se um evento com tanto exagero de participação como de divulgação que se resume a puro consumismo e materialismo. Eu gosto que as pessoas se divirtam, a sério que sim, mas é tão mais estimulante quando o conseguem fazer ao mesmo tempo que usam o cérebro. Fui.

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