Estamos lá
vanita
Quem, como eu, cresceu a torcer por equipas estrangeiras nos campeonatos europeus e mundiais porque não tínhamos estaleca para lá levar a nossa bandeira, não pode deixar de se maravilhar com o facto de, em doze anos, chegarmos duas vezes à final de um Europeu. Seria incrível viajar até aos anos 80 anos e poder dizer àquela menina que fazia figas com força para que um dia os nossos jogadores percebessem que tinham de deixar de usar os palcos internacionais como um passaporte individual para os clubes estrangeiros, que entendessem que o segredo estava no espírito colectivo de equipa e que só assim seria possível sonhar bem alto. Como digo, seria incrível poder dizer a essa menina que, afinal, as figas resultaram. Não é preciso torcer pelos outros. Estamos lá.