Mitos urbanos
vanita
Dizem as más línguas que as capas para livros protegem os leitores da curiosidade alheia porque escondem romances ditos femininos (!) de sexo desenfreado e sadomasoquista. Ora, se em meados de 2012, paparazzei um gentil cavalheiro a ler avidamente as "50 Sombras de Grey" no metro do Marquês de Pombal em Lisboa (o grande público ainda não tinha assimilado o fenómeno), também posso garantir que o mito das capas - tal como o dos romances femininos - é treta.
A única vez que usei uma - feita pela minha mãe! - foi quando li o "Guerra e Paz", em 2014. Tenho outro livro embrulhado numa dessas capas. É "Do Lado de Swann", de Marcel Proust. Mitos, dizia.