2016 e a morte
vanita
Há sempre alguma coisa de positivo em todas as lições de vida. Há tempos - em 2014, diz-me o blog -, escrevi sobre o facto de a vida urbana e quotidiana ignorar a morte. A morte não existe, constatava eu a 10 de Dezembro desse ano. Se algum mérito podemos atribuir a este que já é chamado de annus horribilis, é o de a morte de tanta gente conhecida e famosa nos fazer pensar sobre a nossa existência efémera. A nossa passagem por aqui é temporária e passageira e, embora o ritmo alucinado de quem está sempre em contacto com o mundo e as redes sociais não o faça prever, acontece sem aviso, a qualquer momento. Não necessariamente em 2016. Termos consciência disso é o que de positivo podemos retirar deste ano. 2016 devolveu-nos (a ausência d)o sentido da vida. Que não façamos disto mais um scroll down no feed de notícias.