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caixa dos segredos

Bocados de mim embrulhados em palavras encharcadas de emoções. Um demónio à solta, num turbilhão de sensações. Uma menina traída pelas boas intenções.

31
Dez15

Voltinha no baloiço


vanita

É inaceitável terminar o ano sem balanço. Foram 365 dias de uma vida nova, com rotinas muito diferentes das que sempre tive e muita tranquilidade. Aprendi que, deixando de insistir, há muito que algumas relações teriam ficado pelo caminho. Percebi, sem mágoa, que não vale a pena o esforço que não é mútuo. Assimilei, ainda o tento fazer, que a vida adulta implica escolhas e que apenas uma atitude responsável nos traz paz de espírito para aceitar as consequências. Dei maior uso à cozinha e insisti numa alimentação cada vez mais saudável. Tentei manter uma prática regular de exercício para o corpo e para a mente: descobri-me no yoga e percebo que é um caminho sem retorno. Procurei ter uma postura positiva em relação aos problemas de saúde, mesmo com noção de que são uma cruz diária para toda a vida. Faço por aceitar que a realização profissional nunca dependerá só de mim e que, por isso mesmo, massacrar-me com eventuais fracassos nunca será inteiramente justo. Percebo a vida como uma linha de ondas, altos e baixos, inevitáveis, que nunca pára. O caminho é sempre em frente e é por aí que vou. Veremos o que nos traz 2016. Bom ano a todos.

30
Dez15

Objectivos para 2016


vanita

Sou pouco de listas, mas esta já está idealizada na minha cabeça há uns tempos e talvez o melhor seja dá-la à estampa para que não me desvie do caminho. Em 2016 quero ler:

  • «A Amiga Genial», de Elena Ferrante: uuhh, está na moda e também quero ler. Não é bem por aí, mas quase. A sinopse, as opiniões de quem já leu e o facto de ser um romance de formação convenceram-me. Curioso é que, por norma, este tipo de livro passa totalmente ao lado das críticas, que o descarta com algum desprezo. Romances de formação são livros para adolescentes, nada têm para oferecer. Neste caso, estão todos rendidos. Talvez por causa do mito em torno do autor que ninguém conhece. Quem sabe?
  • «Eu Confesso», Jaume Cabré: Por vezes, leio uma sinopse, peso o volume do livro, sinto as páginas na minha mão e a ligação fica desde logo estabelecida. Raramente me enganei neste juízo e um romance ambientado em Barcelona não tem como me desiludir.
  • «Vai e põe uma sentinela», de Harper Lee: Este sim, será um desapontamento, mas devo-o a mim mesma. «Mataram a Cotovia» é um dos livros da minha vida. Não há como escapar a este produto de marketing mal-intencionado.
  • «Pedro Páramo», de Juan Rulfo: amiga querida pôs-me neste caminho de que já não consigo fugir. Li «Planície em Chamas» e fui fisgada pelo realismo mágico de Juan Rulfo. Este ainda não encontrei, mas será meu assim que lhe deitar mãos. Para me deliciar.
  • «Apenas Miúdos», de Patti Smith: Pois, ainda não li. Devo ser a única pessoa à face da Terra que não o fez. Há que reverter este sacrilégio.
  • «Stoner», de John Williams: Dizia eu que sou a única pessoa à face da Terra que ainda não li Patti Smith? E John Williams? Sou uma herege!
  • «A Sibila», de Agustina Bessa-Luís: Já que se fala em heresias. O livro da Agustina não fazia parte do plano de leitura obrigatório do liceu. Estou a arder no Inferno com tantos pecados. Quero pedir perdão.
22
Dez15

Advento #22


vanita

A casa ainda cheira a gengibre e canela das bolachinhas que passei o fim-de-semana inteiro a fazer. As prendas estão todas debaixo da árvore, devidamente embrulhadas e acabo de saber que tenho o dia 24 de bónus. Que os deuses iluminem o que falta até ao Natal.

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