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caixa dos segredos

Bocados de mim embrulhados em palavras encharcadas de emoções. Um demónio à solta, num turbilhão de sensações. Uma menina traída pelas boas intenções.

29
Mai15

Calada que nem um rato


vanita

A ética e a boa educação são as minhas amarras. As minhas e as de muito boa gente. Se contasse todas as histórias que tenho para contar desde que comecei a trabalhar, no longínquo ano da Graça de 2000, este era um blog de grande sucesso. Imagino quantos amordaçados pelo bom senso e o saber estar não andam por aí. Havia de haver um dia nacional do "desbronca-te lá". Fazia-nos bem à pele.

27
Mai15

Abram alas para o meu mau feitio


vanita

Meus queridos, 

Há uns anos, andávamos nós a dar os primeiros passinhos nestas coisas dos blogs e as revistas da especialidade anunciavam que o futuro era micro-blogging e que este, aos poucos, estava a matar os blogs que - como se vê - ainda mexem. Falava-se então no advento dessas maravilhas que são o Facebook, o Twitter, o Foursquare (ainda se lembram deste) e de umas quantas outras redes e aplicações. Algumas vingaram, outras não e, de facto, assistiu-se à explosão do tal micro-blogging, tal como anunciado. Quem é que hoje - individual ou empresa - consegue comunicar o que quer que seja sem uma conta de Facebook? Mas, ao contrário do que adivinharam os fazedores do futuro, o Twitter nunca teve o boom anunciado. Não em Portugal. Não de forma massificada. Existe, é uma óptima ferramenta, há toda uma classe que só usa o Twitter, é o meio de escape dos mini-adolescentes para não serem controlados pelos pais no FB, mas não teve a difusão que aconteceu noutros países. Esta conversa toda para quê? Para vos dizer que me estou bem a borrifar para o Periscope. Quero lá saber se há mil entidades informadas que acreditam que isto é a última Coca-Cola do deserto. Mesmo que venha a ser, a seu tempo saberemos. Agora, parem de me impingir essa coisa, ok?

Grata.

25
Mai15

Ninguém é insubstituível


vanita

Ninguém. Por mais brilhante que seja, a ausência de qualquer pessoa será sempre preenchida com o ajuste dos que permanecem. Tanto falo do brilhante matemático John Nash, como da padeira da esquina. O reajuste pode não trazer os mesmos resultados, pode até levar muitos anos até que se volte a conseguir o mesmo nível de perfeição, mas todos somos substituíveis. Num espaço mais curto de tempo do que aquele que a nossa dignidade gostaria de admitir.

18
Mai15

Respirem e pensem


vanita

As últimas 24 horas são a prova inequívoca de que somos animais reaccionários. Reagimos a tudo, qual peixinho vermelho quando vê uma mesa: olha, uma mesa! olha uma mesa! O Benfica sagrou-se campeão. Houve gente feliz, houve quem tivesse ficado triste, não faltaram azias. Um polícia espancou um pai benfiquista. Houve revolta e indignação. O Marquês de Pombal encheu-se de uma festa rija e bonita. Houve rejubilo e alegria. Não faltou exaltação. A festa deu para o torto. Houve desilusão e tristeza. Não faltaram acusações. Em Guimarães destruíram metade de um estádio. As acusações subiram de tom. Houve posts furiosos e raiva exacerbada. Houve falta de civismo. As atenções centraram-se na carga policial e houve fotos enaltecidas, feitas hinos e razões. Parem. Por favor, parem. Andem mais devagar. Pensem antes de falar. Entendam o que se passa. Ser o primeiro a reagir é apenas garantia de ser o primeiro a errar. O mundo é mais complexo do que aquele post que sai no segundo de indignação. O mundo precisa da nossa atenção e reflexão. Parem. 

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