Ai, que depressão!
vanita
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Lev Tolstoi está prestes a tornar-se num dos meus escritores favoritos. Mas não se preocupem, está tudo bem comigo. Eu também leio autores mais normais e acessíveis. Está tudo bem.
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E porque é quase fim-de-semana e ler é um dos meus hobbies favoritos, hoje deixo-vos o Horas Extraordinárias, de Maria do Rosário Pedreira. Apenas e porque, de todos os blogs de literatura e críticos ditos literários que por aí andam, este é o que mais me enche as medidas. Por ser tão terra a terra, por ser humano e identificável. Por me incluir nas suas linhas de pensamento e opiniões, por não me ostracizar. Gosto e aconselho.
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O Governo anunciou a vontade de alargar os períodos de saldos a todo o ano, passando os mesmos a ser autorizados sempre que apetece aos comerciantes.
(...)
Já acalmaram?
(...)
Ok, já posso voltar a falar? Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, esta não é uma medida tão espetacular assim, lamento desiludir-vos. Na verdade, existem razões económicas e, até sociais, bastante sérias e justificáveis para que o período de saldos esteja limitado em tempos específicos e pré-definios. Além de ser uma medida reguladora do mercado económico, trata-se de um dispositivo fundamental para o combate à concorrência desleal. Hein? Pois, é mesmo isso.
Vamos lá por partes:
A coisa não morre por aqui. Ok, acabamos com o pequeno comércio e ficamos apenas (ainda mais dependentes) dos grandes grupos económicos e dos cartões de desconto e todas essas tretas que as sonaes desta vida inventam. Mas vamos lá pensar mais um bocadinho. Se vendermos o produto final com prejuízo, não estamos a pagar o trabalho e a matéria-prima que lhe dão origem. Trabalhadores e fornecedores deixam de ter meios para subsistir e continuar a manter a economia estável, porque os serviços não são pagos. Sem dinheiro não há investimento e yada, yada, yada.
E nem sequer me apetece falar sobre essa outra proposta de deixar de regular os horários de funcionamento. Porque isto de trabalho escravo mexe-me com as entranhas.
Vou deprimir. Bom almoço para vocês.
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