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vanita
O meu vício, o meu guilty pleasure, o meu momento-de-relaxe. Gosto tanto do blog da Anita. Ela fala em cinema, séries de TV e música. E fala sempre tão bem. Espreitem.
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vanita
O meu vício, o meu guilty pleasure, o meu momento-de-relaxe. Gosto tanto do blog da Anita. Ela fala em cinema, séries de TV e música. E fala sempre tão bem. Espreitem.
vanita
Hoje celebra-se o Dia Mundial das Doenças Raras.
A data visa alertar a população para este tipo de doenças e para as dificuldades que os doentes enfrentam, uma vez que a investigação e investimento médico e científico nem sempre estão a par das necessidades de quem sofre deste tipo de patologias.
Na União Europeia, consideram-se doenças raras as que têm uma prevalência inferior a cinco em 10 mil pessoas.
Existem entre 6 a 8 mil doenças raras, a maioria de origem genética. Estima-se que as doenças raras afectam perto de 40 milhões de pessoas na Europa, especialmente crianças.
Em média, 5 a 6 por cento da população portuguesa poderá vir a sofrer de uma doença rara. Um de nós pode fazer parte desse número.
Dá que pensar.
vanita
Não pensem mais nisso. A solução, aqui.
vanita
Sete anos. S-E-T-E. Naquela noite, sentada na secretária daquele que foi o meu quarto durante oito anos, não podia imaginar que esta aventura se iria estender por tanto tempo. E estou feliz pela decisão que tomei. Muita coisa mudou na minha vida desde então. Aliás, muita coisa mudou desde o dia 16 de Maio de 2006 e é a partir desta data que traço as grandes conquistas que tenho vindo a fazer. O blog é uma delas, senão a mais importante. Saber que uma simples operação ao apêndice me salvou a vida porque tinha um cancro - vamos chamar as coisas pelos nomes - pode fazer muita confusão. Sobretudo quando se tem 27 anos. Foi nesse turbilhão de emoções que decidi aderir à blogoesfera, primeiro em blogs partilhados e finalmente neste espaço só meu. Aqui fui tudo: fui mimada, fui carente, fui revoltada, fui ansiosa, triste, feliz, contente. Desabafei, chorei, falei para o vazio, desdisse milhões de vezes a minha sorte. Mas aqui, fui eu. Apenas eu. Não poucas vezes, esqueço-me de que há alguém desse lado. Não no sentido de não querer saber de quem me lê, mas porque não uso filtros no que escrevo. Aqui dou-vos o que sou, bom ou mau.
É bom olhar para trás e perceber que mudei de quarto, que mudei de emprego - duas vezes -, que passei pelo desemprego - três vezes -, voltei à faca mais duas vezes e que dei a volta por cima. Sempre. O desemprego nunca durou mais do que duas semanas, um deles foi de apenas 24 horas - cortesia das burocracias que as empresas inventam para nos retirar qualquer direito. Tive três namorados, fui traída, fui abandonada. Amei e fui amada. Mudei de casa, comprei um carro novinho em folha, que paguei a pronto - não volto a repetir a façanha e é pena. Troquei de profissão. Dei baixa da carteira profissional da minha vida - e o que isso dói. Ainda assim, não me sinto menos realizada. Todos os dias aprendo coisas novas, conheço pessoas e formas de estar diferentes e isso é a essência do que me ligava - ainda liga - ao jornalismo. Aderi ao Goodreads que, a par do blog, é uma das mudanças que ficará por muito tempo. Deixei o Blogspot e agora sou mimada pelo Sapo que, por vezes, até me dá destaque e me fez voltar a acreditar que vale a pena ter um blog.
É isto que sou. É isto que tenho para dar. E gosto de vos ter aí, há tanto tempo. Tanto que parece que foi ontem.
vanita
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