Ansiosos por 2015?
vanita
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vanita
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Sempre acreditei que as pessoas se distinguem em dois padrões: as que odeiam o Natal e as que odeiam a passagem-de-ano. Eu faço parte do segundo grupo. Angustia-me esta coisa de ser obrigada a divertir-me, chateia-me que ficar em casa no quentinho não se enquadre nos padrões de animação aceites pela sociedade e sofro de antecipação pela pressão de ter um ano novinho em folha para estrear. Um ano em que não saberei se tudo irá correr bem, se irei chegar ao fim com más recordações, se será o ano horribilis da minha vida. Sim, sou um pouco pessimista, embora prefira pensar que sou realista. Todos sabemos que, em algum momento, as coisas vão correr menos bem. A passagem-de-ano lembra-me isso com mais convicção. Sinto-me feliz por ter os que gosto bem e junto de mim, mas esta coisa de se celebrar a entrada num novo ano não é para mim. Gosto mais de viver o dia-a-dia e aproveitar cada momento da melhor forma. Prefiro assim.
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Esta crónica de Pedro Bidarra é brilhante. Tenho pensado nela praticamente todos os dias desde que a li pela primeira vez. Diz o ex-publicitário que Cristiano Ronaldo irrita muita gente mas isso, em si, é apenas uma demonstração do seu valor enquanto pessoa que se destaca dos demais. E porquê? Porque ao contrário de Messi que se colou à imagem de Maradona e tenta repetir a sua fórmula de êxito - foi o exemplo escolhido, mas encontro tantos outros na vida do dia-a-dia -, o nosso CR tem um estilo próprio sem precedentes. Não é igual a ninguém, o que é suficiente para irritar muita gente.
"A grande diferença entre o Ronaldo e o imitador do Maradona é que não haverá nunca jogadores a imitar o Messi porque na verdade estão a imitar o Maradona. Mas há-de haver muito jogador de futebol a imitar o Ronaldo", explica Pedro Bidarra, para que se entenda bem a dimensão do que está a dizer. E é nisto que penso todos os dias. Porquê imitar fórmulas de outros para tentar singrar onde quer que seja. Penso nisto e penso na Cristina Ferreira, que claramente se colou a uma fórmula que resultou com Júlia Pinheiro. Ou em inúmeras boys e girls band que todos os dias se copiam, sem que nunca se esqueça a fonte de inspiração original. A lição é simples mas esmagadora. É na essência que nos destacamos. É na originalidade e na nossa forma de ser e pensar única que surpreendemos. Essa é a mais valia de cada um de nós. É por aí o caminho, meus amigos. Para qualquer lado.
vanita
Querida gastrite,
Hoje portei-me mal, perdoa-me. Tenho tido cuidado. Não bebo álcool, mal toco no café e a minha alimentação resume-se a carne grelhada com arrozinho e sopa. Até o hamburguer que hoje me calhou em almoço era do mais insípido que pode haver: grelhado com arroz branco. Só. Mas não resisti. A culpa é daquela loja do Demo que vende chocolates com manteiga de amendoim. A intenção era a melhor. Andava à procura das melhores prendas para os meus mais queridos e caí na tentação. Fui lá, comprei os chocolates. Ainda me portei bem, distribui quase todos nas ofertas de Natal e, uma vez fechados dentro do embrulho, deixam de constituir perigo. O problema é que, acção-reacção, mal saí da loja, pus um à boca. Essa embalagem durou até agora, mas já cá não está para contar a história. Desculpa.
Não sejas muito má para mim.
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