O que fui eu fazer? Meti-me com os casamentos e já perdi duas leitoras. Que, afinal, as minhas opiniões são ofensivas, que perdi qualidade nos textos que escrevo, que não vale a pena continuar a passar por cá. Tenho pena, tenho mesmo. Não posso mudar o que sou e, de facto, a honestidade e franqueza sempre me trouxeram este tipo de dissabores na vida. Porque é que aqui haveria de ser diferente? Na verdade, de há muito tempo para cá, tenho vivido na ilusão de que praticamente ninguém lê o que aqui escrevo. Descubro da pior maneira, com a desilusão de quem apreciava o que por aqui ia deixando, que não é assim. Já disse que tenho pena?
Não quero que se sintam mal com as minhas opiniões. Não gosto de casamentos à americana, nunca gostei. Acho que são bimbos e de mau gosto. Não gosto sequer de pensar no processo de escolha de toda aquela piroseira - na minha opinião! - que engalaniza a cerimónia. Acredito que o conceito de dama de honor é mesquinho e dificilmente me farão mudar de ideias. Detesto os vestidos em cores vibrantes e, pior, fico doente de pensar na "selecção" das "verdadeiras" amigas que terão essa distinção naquele dia. Sofro porque penso nas injustiças que poderão e, certamente, serão cometidas. E eu sou pelos desfavorecidos, sempre fui. Mas, lá está, como tudo o que escrevo neste blog, esta é a minha postura. Não obrigo ninguém a pensar como eu, mas também não pretendo ofender quem quer que seja com as minhas ideias. São minhas.