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Pode ser apenas uma forma romântica de ver as coisas, mas sempre acreditei que é por amor. Quem nunca ouviu a história de um casal que viveu toda uma vida lado-a-lado e, quando um se vai, o outro começa a definhar aos poucos, como quem desiste da vida, e acaba por se juntar ao parceiro em pouco tempo, lá do outro lado? Secretamente, gosto de pensar que são os anos de convivência que tornam a ausência do outro insuportável de tal forma que quem fica se entrega fatidicamente à saudade. Hoje houve alguém que partiu
atrás do seu amor. Pelo menos é assim que gosto de ver estas despedidas. Porque gosto de acreditar que a entrega diária e quotidiana se cola a quem a vive com essa etiqueta que todos buscamos sem saber bem onde encontrar. O amor é isso mesmo. É não saber existir sem a metade que nos falta...