Não há insubstituíveis
vanita
Empalideci na primeira vez que ouvi esta expressão. Saiu com naturalidade da boca de uma superior e senti-me imediatamente posta em causa. A mim, que não podia ser melhor profissional. Não demorei muito a entender o verdadeiro teor desta frase e, desde então, tem sido o mantra da minha relação com o mundo do trabalho. Não há insubstituíveis. Por melhor e mais determinantes que sejamos, por mais excelente e único que seja o resultado do nosso esforço, o mundo continuará a girar se lhe faltarmos. E mesmo que, eventualmente, se dê pela nossa falta, nunca será por muito tempo. Por isso, como exercício de final de semana, vamos todos repetir mentalmente: não há insubstituíveis, não há insubstituíveis, não há insubstituíveis. Não é uma sentença, é um modo de vida. Que, garanto, nos deixa a todos mais tranquilos.